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A história do café: do mito à mesa

Descubra mais sobre a história do café, da sua origem até o brasil atual.

 

Na Smart Café somos apaixonados por café e não poderíamos ficar sem contar a história dessa bebida tão única. E você? Sabe como ela surgiu? Como se espalhou pelo mundo e a importância para a economia brasileira? Confira em nosso artigo.

 

 

O mito de Kaldi

Os povos antigos explicavam o mundo através de mitos, histórias fantásticas que contavam acerca da origem das coisas. O café, assim como várias plantas, possui mitos que tentam explicar a origem da bebida.

 

O mito mais famoso para a origem do café é o de Kaldi. Kaldi era um jovem pastor da Etiópia, que tinha como responsabilidade pastorar as cabras da família. Um certo dia em que estava pastorando, ficou entediado e começou a tocar flauta por um longo período de tempo, até olhar ao redor e ver que as cabras haviam sumido.

 

Desesperado, Kaldi andou pelos campos e florestas tocando a flauta, na esperança de que as cabras reconhecessem o som. Após caminhar muito, ele encontrou o rebanho e se deparou com uma cena incrível: as cabras estavam dançando ao som da música!

 

No primeiro momento ele achou que as cabras estivessem possuídas, mas depois percebeu que elas estavam comendo um arbusto de pequenas frutas vermelhas que ele nunca havia visto antes.

 

O pastor levou as pequenas frutas até um monastério, onde os monges estudaram e experimentaram a novidade. Naquela noite, os monges ficaram acordados por mais tempo, em rezas fervorosas, abençoando a bebida que lhes dava mais energia e concentração.

 

O mito tem um pouco de história real: a origem do café realmente é a Etiópia. O café até hoje tem um papel central no país, que em 2014 foi o quinto maior produtor do mundo, e em 2012 gerou US$ 3 bilhões na exportação.

 

 

 

O começo da história

Da Etiópia o café se espalhou pelo mundo. Por volta do ano 525, os etíopes invadiram a Península Arábica e ali plantaram o café no Iêmen. Na época, os etíopes apenas comiam o fruto, foram os árabes que no século XI tiveram a ideia de torrar o grão e transformar em uma bebida.

 

Com seu efeito fortificante, a bebida se difundiu rapidamente no mundo árabe que proibia bebidas alcóolicas, ganhando o nome de qahwa, que em árabe significa “vinho”. Para evitar que o café fosse plantado em outras nações, apenas os grãos torrados eram exportados.

 

Após séculos de comércio com o mundo árabe, as plantações de café começaram a surgir na Europa por volta do século XVII, principalmente na França e Holanda, onde as sementes eram escondidas e guardadas como pedras preciosas para não se espalharem.

 

Durante essa época, a bebida foi muito discutida na Europa e muitos chamavam nosso amado cafezinho de “bebida do diabo”, por ter origem nas tradições árabes e islâmicas. Para resolver a questão, o papa Clemente VIII foi convidado a experimentar a bebida, ele gostou tanto que abençoou os grãos e liberou o café para todo o mundo cristão.

 

 

O café no Brasil

O café surgiu no Brasil em 1727, introduzido pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta, que recebeu a missão especial de ir até Caiena, capital da Guiana Francesa, e retornar com as sementes da planta. O sargento se aproximou da esposa do governador da cidade, ganhando sua confiança e algumas mudas de café que foram trazidas clandestinamente.

 

Por causa das condições climáticas de nosso país, a planta foi um verdadeiro sucesso e se espalhou por todo o território. Em pouco tempo, a produção que antes só atendia o mercado interno se tornou um produto de exportação e virou uma das bases da economia. Em 1806, o Brasil já exportava impressionantes 960 mil quilos de café.

 

Montanhas, vales, cidades, ferrovias, política, economia, técnicas de plantio, comércio, nada no Brasil foi igual depois da introdução do café. A quantidade de impactos que a planta teve para a cultura e a história do nosso país foram enormes, existem poucas coisas tão brasileiras quanto o famoso cafezinho.

 

Em 2017 o Brasil foi o quinto maior produtor do mundo, exportando 30 milhões de sacas do grão e movimentando cerca de  US$ 5,2 bilhões na economia. O plantio ocupa cerca de 2 milhões de hectares e 300 mil produtores fazem o plantio em mais de 1.900 municípios. Atualmente, a cafeicultura brasileira segue rígidas legislações trabalhistas e ambientais, com o setor cada vez mais se empenhando na produção de café sustentável.

 

Paixão no nome

Na Smart Café não conseguimos esconder, somos apaixonados por café. Por isso, bebemos nas fontes do mito do café que tomou espaço no mundo todo, desde a Europa do séc. XVII e no Brasil hoje: temos orgulho de participar dessa história. Será que Kaldi poderia imaginar os avanços que fizemos desde então?

 

Hoje trabalhamos com máquinas de café que servem a bebida de forma automática, sem o menor esforço, é possível atender a demanda por café de centenas de pessoas, com o clique de um botão a máquina serve a dose ideal para dar aquela animada na rotina e tornar a hora do cafezinho mais prática.

 

Algumas máquinas mais avançadas como a Kikko Max, avisam de forma automática quando insumos estão faltando ou quando algum defeito ocorre, algo nunca imaginado pelos nossos antepassados que precisavam torrar manualmente e passar os grãos antes de preparar a bebida.

 

Quer saber mais? Conheça melhor as máquinas da Smartcafé, que vão inovar sua forma de beber café.

 

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