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Qual o papel do Micromarket em ambientes de trabalho do futuro?

Competição global, digitalização e modelos de tempo flexíveis estão mudando, fundamentalmente, a cara dos ambientes de trabalho. Empresas estão gradativamente levando em consideração a satisfação dos funcionários e desenvolvendo conceitos de escritórios modernos para criar um melhor ambiente. Os Micro Markets estão desempenhando um papel decisivo nessas melhorias.

 

O que exatamente é um Micromarket?

Os EUA foram pioneiros no conceito atual de design de ambiente de trabalho. Empresas como Google, Apple e Netflix continuamente desenvolvem novos modelos e até mesmo start ups mais ágeis estão gradualmente se empenhando no design de ambientes de trabalho do futuro. Aqui está um dos pontos altos: Micromarkets. Prateleiras atraentes e unidades refrigeradas empilhadas de lanches nutritivos e saudáveis, cereais, sopas e saladas estão lá para os colaboradores servirem-se à vontade. Até mesmo smoothies, refrigerantes e diversos tipos de café estão disponíveis todo o tempo e a um preço justo.Assim, os Micromarkets podem ser vistos como um pequeno supermercado, self-service interno.

 

Colaboradores saudáveis são colaboradores felizes

 

Micromarkets são uma forma de responder aos desafios da alimentação do colaborador: enquanto eles podem achar a atmosfera e a seleção de comida não tão atraentes, uma equipe de cantina pode provar ser uma grande despesa para a empresa. Além disso, cantinas tipicamente estão abertas em horários específicos, o que significa que qualquer pessoa que queira comer algo nos intervalos de reuniões sairia de mãos abanando ou teria que recorrer a máquinas de venda.
De acordo com o aumento da carga de trabalho, o desejo de manter-se mais saudável e produtivo aparece e a nutrição passa a desempenhar um papel maior. As empresas não apenas têm essa responsabilidade, como também podem tirar vantagem dos passos que levam a ter um ambiente de trabalho saudável: em última instância, o bem-estar e produtividade dos funcionários estão diretamente ligados ao tipo de alimentação que é oferecida pelo empregador. As empresas deveriam ser mais ativas em termos de promoção de saúde e desenvolver conceitos que combinem com a própria cultura da organização.

O estudo The 2018 Global Human Capital Trend, por Deloitte, mostra que apesar de o bem-estar dos colaboradores esteja emergindo como uma prioridade estratégica para muitos empregadores, diferenças substanciais entre desejo e oferta ainda aparecem em muitas áreas. Por exemplo, no que diz respeito a lanches saudáveis, a discrepância entre o que colaboradores estimam (63%) e o que empregadores oferecem (32%) está acima de 30%.

 

Ambiente de trabalho flexível, trocas rápidas e fáceis

 

Adicionalmente à saúde e à nutrição, o design de um ambiente de trabalho está se tornando cada vez mais um tópico em escritórios modernos. Empresas no Vale do Silício estão testando o conceito de compartilhamento de mesa: no lugar de ter locais de trabalho fixos, gerentes e colaboradores trabalham lado a lado em um escritório aberto, as mesas são escolhidas de acordo com a disponibilidade e os documentos pessoais são armazenados em locais móveis. A ideia é que os times automaticamente gravitem entre si e tenham mais facilidade de interagir quando não estão separados por cubículos ou paredes de escritórios. Isso torna as demoradas e improdutivas reuniões redundantes, já que a informação é compartilhada de forma livre e sem restrições.
Permanece um mistério se esse tipo de desenho de escritório será padrão no futuro. A maioria dos colaboradores querem seus locais fixos, desenhados com base em suas necessidades pessoais. Uma solução plausível seria uma rápida combinação de um ambiente fixo e flexível. Por exemplo, o Brody’s Work Lounge tem mesas giratórias cercadas de três paredes. Uma luminária no local informa aos colegas se a pessoa está concentrada ou não quer interrupções. Esses modelos de ambientes de trabalho permitem que os colaboradores troquem de formatos: trabalho em grupo com grande troca, pode rapidamente virar um ambiente de trabalho de alta concentração. Os Micromarkets conseguem apoiar esse tipo de flexibilidade: os times podem se encontrar em uma atmosfera mais relaxada, discutir projetos e estão mais livres para intervalos quando necessário – e em um momento não específico.

 

Promoção de auto-responsabilidade como função executiva

 

Criar uma cultura de trabalho flexível não deveria estar limitado ao ambiente interno do escritório. Um ambiente de trabalho do futuro também requer uma atitude diferente – e isso é sempre uma questão de gerenciamento de cultura.
Lideranças modernas estão mais caracterizadas por confiança, encorajamento e auto-responsabilidade e menos por regras rígidas e controle constante. Não apenas os colaboradores estão cada vez mais reivindicando seu direito de co-criar onde eles trabalham, mas também quando eles trabalham. Modelos de pagamento e de salário, dependeriam menos de horas trabalhadas e mais de realizações e sucessos reais.

 

A satisfação do colaborador promove inovação

 

Para se manterem competitivas, as empresas deveriam procurar modelos que permitam se beneficiarem da flexibilidade crescente do mundo do trabalho. Também é importante levar em consideração os inputs da equipe em um estágio bem primário e delinear suas sugestões, já que os colaboradores sempre desenvolvem as melhores ideias para seu ambiente de trabalho. Em tempo, isso pode dar resultados somente se os colaboradores se sentirem valorizados e puderem se identificar com seus empregadores – ou seja: quando estiverem felizes.
Alimentação saudável a um preço justo, desempenha um grande papel nessa felicidade. Ao providenciar instalações de alimentação atrativas, as empresas podem criar uma atmosfera em que colaboradores gostem de trabalhar – e entregar seu potencial ao máximo.

Artigo da Selecta, traduzido pela Smart Café



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